Livro - 100 Indicadores da Gestão

“Com este livro, o Jorge Caldeira deu um contributo valioso e necessário no campo da monitorização do desempenho dos dashboards e scorecards, bem como no domínio mais alargado da gestão da performance empresarial. O livro do Jorge Caldeira deve ser lido por gestores que ambicionam alinhar as suas organizações com a execução da estratégia corporativa e pelas chefias operacionais que procuram aumentar a produtividade e o desempenho”

Gary Cokins, Fundador, Analytics-Based Performance Management LLC

Fonte: Almedina

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Chandoo Dashboard

Mais um exemplo de um bom Dashboard. Este vem directamente de um dos maiores especialistas em Excel - Chandoo. O objectivo deste Dash de 2ª geração é a monitorização dos comentários da própria página web do autor do blog. Muito clara e objectiva a forma como a informação é transmitida ao leitor do Dashboard.



sábado, 27 de novembro de 2010

Site com os principais vendedores de Performance Management Software

http://www.2gc.co.uk/resources-swdb

Este site tem um base de dados com 100 softwares para gestão da performance.

Mais um site com gráficos muito criativos em Excel

MANAGEMENT INFORMATION DESIGN, um site alemão da HICHERT+PARTNER. Muito criativo na formatação em Excel de gráficos para Dashboards. Mais uma vez verifica-se que o Excel não tem limitações para apoiar a cosntrução de Dashboards.






quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Que tipos organizações necessitam de Dashboards?


O Dashboard não está colado à dimensão das empresas. A sua utilização faz sentido nas pequenas, nas médias e nas grandes empresas. Na prática, é um instrumento para Gestores.
Hoje em dia, a utilização de Dashboards identifica imediatamente gestores empenhados numa gestão séria, ansiosos por respostas instantâneas, claras e verdadeiras, conscientes da importância de saber o que está a acontecer e porque está a acontecer, preocupados em descobrir as tendências, impacientes por dominar os drivers do seu negócio e, acima de tudo, pressionados a tomar as melhores decisões.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Dashboard - Área Comercial

O Dashboard que se apresenta em baixo tem por objectivo monitorizar, com frequência semanal, cada uma das equipas comerciais de uma organização, analisando um período (volante) trimestral. Este Dashboard é produzido em Excel e a sua picture é enviada, todas as semanas, para o coordenador da equipa respectiva. É também um Dashboard de 2ª geração - todos os gráficos são construídos minimizando o "lixo visual" ou seja, reduzindo ao máximo a informação que não é relevante. São claramente instrumentos com design inovador e elegante.


Neste Dashboard, consegue-se acompanhar:

- Volume de vendas acumulado vs. o respectivo objectivo.
- As vendas semanais, a média do período. Destaca as vendas abaixo da média.
- A evolução semanal das vendas de cada um dos 7 produtos da empresa, o peso de cada um dos produtos.
- A evolução e pesos de cada canal de comercialização e fonte de origem do negócio.
- A evolução do tempo necessário para a concretização do negócio em cada um dos produtos.
- Etc.

É dado o destaque aos valores do último mês, centrando esses resultados num "rectângulo" e formatando as linhas com um contraste e largura superior.

O gráfico em baixo - Matriz de competitividade - estimula a equipa a orientar todo o seu esforço, de modo a posicionar-se no rectângulo de elevada competitividade. É nesta área que se cria verdadeiramente valor para empresa. Este gráfico permite também potenciar a competição entre equipas, já que se consegue visualizar a posição competitiva de cada uma.

domingo, 24 de outubro de 2010

Gráficos para Dashboards

Os gráficos em baixo constituem exemplos de aplicação directa num Dashboard. Este 1º exemplo apresenta a evolução das vendas em valor e  % identificando a componente vendida pelos comerciais da empresa e os agentes parceiros. Apresenta os valores semanais num intervalo de um trimestre. Destaca o último mês. Por ser o mais recente, é sempre o mais imporatnte. O destaque é dado através do rectangulo e do contraste final na linha evolutiva. Existe a preocupação de apresentar o valor do ínicio e do fim trimestre, ambos essenciais para perceber a evolução do período em análise. Eliminou-se: eixos, escalas, gridlines, valores intermédios, etc., ou seja, inexistência de "lixo visual", o que permite transmitir uma mensagem de uma forma mais simples, clara, mais objectiva e também mais elegante.


2º Exemplo: Apresenta a evolução em valor e % de 3 variáveis, destacando também resultados do último mês.


3º Exemplo: Explicação das vendas semanais e em acumulado. No acumulado, compara resultados com objectivos do trimestre. Destaca o último mês, bem como as vendas semanais que ficaram abaixo da média dos resultados do trimestre.


Neste último exemplo, a mensagem apresenta apenas o primeiro e último valor do período em análise. Elimina-se o "ruído" intermédio das variações semanais. Ou seja, apresenta-se apenas o essencial através de um gráfico que apenas produz um linha ligando o 1º ao último resultado obtido. A inclinaçãoda recta é suficiente para dar a conhecer a dimensão da variação.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Balanço - Representação gráfica

Uma alternativa para a apresentação do Balanço com destaque para a variação do peso das diferentes componentes. Neste exemplo, destaca-se: i) aumento do peso dos capitais próprios; ii) redução da dívida de mlp; iii) estabilidade dos inventários e clientes.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Evolução...versus complementariedade

Ao longo dos últimos anos, as organizações começaram a preocupar-se com a forma como recebem, analisam e comunicam a sua performance, desde os Relatórios extensos, em que a preocupação é ter todo o detalhe, até aos Dashboards e Tweeboards, em que a ideia central é transmitir INSTANTANEAMENTE um ponto de situação sobre o estado da arte da sua organização. Excluem-se? Não. Podem funcionar de forma complementar. Importa em primeiro lugar perceber o "quadro geral" e depois ter a possibilidade de alargar, aprofundar e pesquisar a informação de pormenor.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

DASHBOARD para monitorização do desemprego no EUA

Através deste Dashboard consegue-se perceber a evolução do desemprego bem como a sua caracterização (tipo, duração, sectores mais afectados, idades, género, raças, etc). Aplica as novas técnicas de Dashboard Design, procurando comunicar de forma clara, objectiva e elegante. Claramente um meio muito eficaz para atrair as atenções.


Fonte: John Munoz - Insights into Unemployment in the United States

domingo, 19 de setembro de 2010

Sessão de Divulgação do Livro "DASHBOARDS, Comunicar Eficazmente a Informação de Gestão"

O Centro de Recursos em Conhecimento (CRC) do Instituto da Segurança Social, I.P., tem o prazer de convidar V. Exa. para a sessão de divulgação da publicação “DASHBOARDS, Comunicar Eficazmente a Informação de Gestão” de Jorge Caldeira.



Comprar o Livro: http://www.almedina.net/catalog/product_info.php?cPath=219_83&products_id=11579

A sessão terá lugar no próximo dia 29 de Setembro, pelas 16h00, no Auditório do ISS, I.P., na Rua Castilho, n.º 5 – R/C, Lisboa.

Confirmação de presença:

Telef. 21 318 49 89
E-mail: ISS-CRC@seg-social.ptmailto:ISS-CRC@seg-social.pt

sábado, 11 de setembro de 2010

Evolução da criação de emprego no EUA


Fonte: http://www.tableausoftware.com/

Dashboard não é melhor. É complementar.

O Dashboard encontra-se no extremo aposto aos tradicionais reports, extensos, com excesso de informação, incapazes de transmitir uma informação de forma clara e rápida.

O destinatário do report sabe de antemão que tem que despender algum tempo para poder analisar com atenção o documento, ou seja, sabe que dificilmente poderá, em poucos minutos, obter um ponto de situação claro, objectivo e integrado. Não se está a dizer que os reports estão totalmente ultrapassados e que não servem para nada e que o Dashboard veio substituir tudo o que existia.

O que se pretende transmitir é que o Dashboard é um instrumento de monitorização diferente porque tem outros objectivos, procura satisfazer outras necessidades e que, aliás, os reports mais completos e os Dashboards podem coexistir em simultâneo em qualquer organização.

Será que o Dashboard têm pouca informação?

São incontestáveis os benefícios associados à comunicação sistemática dos resultados obtidos num determinado período de tempo, sejam estes resultados globais ou simplesmente de uma unidade orgânica.

O Dashboard é o veículo responsável por difundir os principais indicadores da organização. Esta particularidade assenta na máxima de comunicar a informação num único ecrã/página A4. Sendo o espaço limitado, obriga a que, na sua parametrização, a organização tenha que conseguir seleccionar qual a informação principal e qual a informação secundária.

Seleccionar um conjunto de indicadores que irão configurar no Dashboard em detrimento de outros não significa que irão ser descartados. Podem sempre existir Dashboards em diferentes níveis de profundidade de informação e, além disso, faz sempre sentido que se acompanhe os indicadores que se constituem como explicadores dos indicadores de primeira linha.

Utilidade dos Dashboards para as organizações

Existem fundamentalmente três grandes vantagens na utilização empresarial de Dashboards:
- Monitorizar a performance dos principais indicadores.
- Promover a visualização inteligente da informação.
- Conquistar os destinatários para o processo de monitorização.

A utilidade de cada um dos aspectos referenciados atrás poderá ter importância diferente em função das prioridades actuais de uma organização. Em organizações sem práticas de monitorização, o Dashboard pode constituir um elemento cativador dos potenciais destinatários. O seu layout sintético e elegante é francamente aprazível e atrai as atenções.

Acrescem ainda outras vantagens (algumas, por vezes, consideradas desvantagens) também importantes: aumentar a transparência na comunicação dos resultados, alargar o público-alvo com acesso à performance interna, simplificar o processo de monitorização, é instrumento relativamente barato, etc.

A Pordata, a Base de Dados de Portugal Contemporâneo

A Pordata é um serviço público, um projecto destinado a todos, pensado para um vasto número de utentes que comungam do interesse em conhecer, com confiança e rigor, mais sobre Portugal. Constitui uma preciosa fonte de informação que pode e deve ser aproveitada para alimentar Dashboards de divulgação.

Os dados de base disponibilizados na Pordata são da exclusiva autoria de entidades oficiais com competências de produção de informação nas áreas respectivas.

Fonte: http://www.pordata.pt/

Dashboard no Instituo Nacional de Administração (INA)

O Dashboard acompanha, na sua maioria, os principais indicadores contratualizados no âmbito do SIADAP, pelo que se pode visualizar os valores quantitativos, bem como a avaliação qualitativa (por exemplo: na meta, abaixo da meta e a superação).


A disseminação do Dashboard permite que todos dentro da unidade orgânica possam compreender melhor a performance interna, bem como o impacto dos contributos individuais de cada um.

Cristina Steiger
FDIR

Dashboard na Liberty Seguros

Os Dashboards assumem na Liberty Seguros um papel importante para a orientação do negócio: ajudam a medir e controlar a actividade e, assim, facilitam e agilizam a tomada de decisões.

A criação de Dashboards surgiu como consequência dos trabalhos de resposta à necessidade de informação de gestão mais abrangente, resposta essa que determinou, há cerca de dois anos, a criação do Portal BI - uma plataforma de Business Inteligence, assente num software desenvolvido por um fornecedor de âmbito mundial.


Por Rui Barata
Director do Departamento de Planeamento e Controlo de Gestão
e
Hugo Figueiredo
Responsável da Área de Business Inteligence

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

USA Spending - Monitorização dos gastos públicos

O gráfico em baixo apresenta a evolução da despesa da California e de outros estados americanos ao longo dos últimos anos. Destacam-se os valores do ano 2009 que tiveram origem na crise mundial.


http://usaspending.gov

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Demonstração de Resultados em gráfico cascata

Demonstração de resultados por natureza, onde se visualiza a dimensão dos rendimentos, a dimensão dos gastos e a forma como estes vão consumindo os rendimentos e a dimensão dos resultados.

 
 

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Lançamento do livro DASHBOARDS - Comunicar eficazmente a informação de Gestão

Acabo de lançar o meu 3º livro - DASHBOARDS, Comunicar eficazmente a informação de Gestão - através da editora Almedina. O Livro estará a venda durante a próxima semana.




“Este livro antecipa e prepara um futuro próximo, em que os conceitos de Dashboard e de visualização da informação quantitativa deixarão de causar surpresa e interrogação, representando algo de natural, útil e necessário a um mercado eficiente, a uma sociedade participativa e a uma democracia madura. O futuro é um problema de design e os Dashboards são os nossos painéis de controlo para uma viagem com sentido.”

Diogo Vasconcelos
Distinguished Fellow / Cisco Systems International (London)

A elaboração deste livro tem subjacentes dois objectivos. O primeiro consiste em disseminar o conceito contemporâneo de Dashboard nas organizações portuguesas, despertando todos os seus agentes (produtores e consumidores) para as novas práticas de visualização da informação quantitativa.

O segundo objectivo é a apresentação de um manual prático, capaz de apoiar decisores e gestores de instrumentos de monitorização na construção e gestão bem sucedida das implementações de Dashboards nas suas organizações.

Jorge Caldeira

Almedina: http://www.almedina.net/catalog/product_info.php?cPath=219_83&products_id=11579

"Para onde vai o meu dinheiro?"

Mais um exemplo de um infográfico que explica para onde vai o dinheiro dos contribuintes. Neste caso, dos contribuintes ingleses. Utiliza um gráfico bubble.


No site, é possível interagir com a informação de modo a perceber detalhadamente em que consiste cada uma das "bolhas", visualizar os valores reais, em % do PIB, etc.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Mais um livro excelente sobre construção de gráficos - The Wall Street Journal Guide to Information Graphics

Muito interessante o livro de Dona Wong sobre a parametrização de gráficos para a comunicação númerica. Compreendo agora perfeitamente algumas das críticas que alguns especialistas fazem ao livro. Pela componente prática, objectiva e sintética com que apresenta o que se deve e não se deve fazer, é verdadeiramente uma ameaça para alguns livros já no mercado. Lê-se em 50 minutos!


Data Driven - Site sobre Dashboards, gráficos e visualização

Mais um site sobre Dashboards, gráficos e visualização. Através do seu Blog promove-se a discussão da aplicação de diferentes tipos de gráficos para a análise de informação.



http://www.datadrivenconsulting.com/blog/

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Edward Tufte, um clássico para especialistas

Visual Display of Quantitative Information

Representa um clássico, inspirador, que aborda matérias de estatística, visualização, gráficos, etc. Procura definir as boas práticas no que respeita a apresentação precisa, clara e rápida da informação.



Fonte: http://www.edwardtufte.com/

terça-feira, 6 de julho de 2010

O melhor site em matéria de Dashboards!

Talvez o melhor site sobre Dashboards e gráficos, mesmo no contexto internacional. Em termos técnicos representa o melhor que já li, superando em muito o que escrevem alguns "especialistas" americanos.

O autor é Jorge Camões. É português! Escreve apenas em inglês. Hoje em dia, a língua é claramente uma barreira e Portugal não tem escala capaz de gerar um nível de interesse nestas matérias que justifique o seu investimento. Recomendo vivamente a colocarem este site nos Favoritos.


http://www.excelcharts.com/

O site da Tableau Software - Inovação na apresentação gráfica

Este site continua a apresentar modelos de gráficos extremamente eficazes para a visualição da informação quantitativa. Vale a pena ver alguns dos seus exemplos construídos com o software que promovem.


http://www.tableausoftware.com/

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Um exemplo de um gráfico waterfalls com o S&P500

O gráfico procura apresentar os resultados líquidos por sector, das empresas cotadas no S&P500. O primeiro gráfico refere-se ao ano de 2008 e o segundo ao ano de 2009. 


Fonte: BusinessWeek

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Outro Dashboard ...

para analisar a performance do Mundial 2010.



Fornecido pelo Jorge Dias.

Fonte: http://live.idashboards.com/worldfootball/?guestuser=worldcup

terça-feira, 22 de junho de 2010

Dashboard interactivo do Mundial 2010

Saiba tudo sobre o Mundial 2010

http://www.marca.com/deporte/futbol/mundial/sudafrica-2010/calendario-english.html


Quando é que um gráfico se torna eficaz?

  • Tem informação útil para a compreensão da performance.
  • Apresenta a informação de forma simples, não sobrecarregando com informação desnecessária para a monitorização.
  • Destaca os aspectos mais relevantes, facilitando ao utilizador a diferenciação entre os aspectos prioritários e secundários.
  • É eficiente no consumo de espaço, ou seja, utiliza um espaço pequeno para o cumprimento da sua missão.
  • É elegante em termos estéticos.

Dashboards - Eliminar o ruído visual dos gráficos

A formatação do layout dos gráficos envolve a parametrização dos elementos de apoio ao gráfico (ex.: cores, dimensão, formato, linhas de grelha, eixos, legenda, escalas, marcas, fundos, etc.).

Todos os elementos de apoio ao gráfico (ex.: grelhas, eixos, limites, legenda) que não representam informação de 1º linha, não servem nenhum propósito crítico. Podem ser eliminados ou reduzidos, uma vez que apenas distraem da informação principal. Se optarmos pela redução, devem ter apenas a visibilidade suficiente para cumprir a sua função sem competir com a informação. Devem utilizar cores entre o preto e os cinzentos, de forma a não interferir com a informação. Exemplo:


segunda-feira, 14 de junho de 2010

Organizar a informação de forma lógica

A forma como se usa a área disponível do Dashboard está condicionada à forma como se pretende expor a informação ao seu utilizador, ou seja, a arrumação da informação gráfica não é propriamente uma opção aleatória, por exemplo, simplesmente em função da área disponível.

O Dashboard é um instrumento de comunicação e, como tal, deve ser capaz de transmitir, com clareza e lógica, a informação que se pretende monitorar. Quando um decisor inicia um processo de análise de um determinado ponto de situação de performance organizacional, tem noção das preferências sequenciais do tipo de informação que pretende ouvir/ver em primeiro lugar e o que pretende saber em seguida. O Dashboard deve ser capaz de respeitar o mais possível a sequência lógica que se pretende transmitir.

A compreensão do modelo de funcionamento da organização, o processo de decisão e a própria cultura da organização são essenciais para projectar a narrativa visual que irá dar corpo ao layout do Dashboard.

Qual é a informação certa para a Gestão?

A informação certa é aquela que dá respostas claras às primeiras questões da gestão. Como é que estamos? Como foi a evolução? Porque estamos assim? Como é que poderemos vir a estar? Ou seja, a informação certa tem por missão esclarecer, de forma objectiva e credível, o ponto de situação do desempenho organizacional.

Num segundo momento, surgem outras questões inerentes à gestão em si: Como podemos corrigir o que já aconteceu? O que é preciso fazer para não voltar a acontecer? Etc. Desta forma, percebe-se que a informação certa é aquela que suporta a tomada de decisão. Quanto mais pertinente for a informação, mais esclarecedor será o ponto de situação, pelo que mais acertadas poderão ser as decisões e mais eficazes os seus resultados.

Nas organizações ou unidades de negócio em que os seus responsáveis estão perfeitamente esclarecidos acerca de quais são os seus objectivos, as suas metas e os drivers desses objectivos, o processo normal para identificar qual a informação que deve constar do Dashboard é concretizado simplesmente por perguntar ao seu destinatário qual a informação que considera mais crítica para, numa primeira impressão, poder tomar conhecimento do ponto de situação do seu negócio e do seu desenvolvimento, para então poder gerir as suas actividades. Este cenário geralmente acontece em organizações que têm histórico de práticas de processos de monitorização e funcionamento em lógica de gestão por objectivos.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Global Climate Dashboard - NOAA

Um exemplo de um Dashboard disponível na Internet no NOAA - National Oceanic and Atmospheric Administration. O Dashboard permite visualizar, ao longo de uma linha temporal, as variações da temperatura, do dióxido de carbono, da energia solar e do nivel do mar.


Neste caso concreto, o Dashboard permite que o utilizador possa interagir com a informação, de modo a analisar aspectos específicos da informação.

Fonte: http://www.climate.gov/#dataServices/dataLibrary

domingo, 23 de maio de 2010

Bumps Charts

Este tipo de gráficos tem uma aplicação muito eficaz quando se pretende obter a visualização de diferentes posições de ranking ao longo de várias fases. Permite perceber o antes e o depois em termos de classificações.

Cortesia de Fabrice Rimlinger - Bumps Charts - www.sparklines-excel.blogspot.com

sábado, 8 de maio de 2010

Como transmitir os diferentes tipos de informação

Quando se está a parametrizar um gráfico para apresentação de um conjunto de dados, as cores podem ser utilizadas para auxiliar a definição de quatro tipos de aspectos dessa informação

- Informação sequencial.

- Informação divergente.

- Informação sobre categorias.

- Informação relevante.

i. Informação sequencial - Quando se está a trabalhar com o mesmo tipo de dados e se pretende ordenar os seus valores, por exemplo, do mais baixo para o mais alto. Requer que se utilize a mesma cor, mas com pequenas variações. No entanto, na maior parte dos casos em que se trabalha com a mesma informação, a cor deve permanecer constante.

ii. Informação divergente - Quando se pretende distinguir informação, por exemplo, rendimentos e gastos; positivos e negativos; etc. Requer que se utilizem cores de contraste (exemplo: Azul e Laranja).


iii. Informação sobre categorias - Quando se pretende caracterizar diferentes tipos de categorias, por exemplo, tipos de canais de venda. Neste caso, requer que as cores contrastem entre as cores análogas (exemplo: Vermelho, Laranja e Amarelo).


iv. Informação relevante - Quando se pretende destacar uma determinada informação, a cor que se vai utilizar para distinguir é crítica, já que esta, através do contraste relativamente aos outros elementos, ganha a capacidade de atrair mais rapidamente o destinatário do Dashboard

O design criativo pode fazer a diferença

A apresentação da informação requer encontrar o equilíbrio entre os seguintes aspectos:

- Como transmitir muita informação sem causar confusão?

- Como capturar a atenção sem distrair?

- Como fazer com que a informação pareça simples sendo, no entanto, complexa?

De facto, um Dashboard pode ter a informação certa, mas, se não for apresentada da forma apropriada, vai perder simplicidade, clareza, objectividade e elegância. A perda destes factores leva o Dashboard para o passado, onde a gestão utilizava instrumentos mais pesados, mais complexos, menos comunicativos e menos pertinentes. O design pode fazer a diferença quando bem aplicado e, actualmente, os seus resultados são indiscutíveis e sempre valorizados.

O design irá permitir que se possa apresentar mais informação do que seria normal, sem que esta se torna ilegível e confusa para o seu destinatário.

O design vai conseguir apresentar a informação de forma mais clara e, desta forma, conseguir que o Dashboard possa transmitir, quase instantaneamente, o ponto de situação da performance de uma organização.

O design vai fazer com que o Dashboard seja mais objectivo e, com isso, mais pertinente e útil para o seu destinatário.

O design também vai conseguir tornar um instrumento de report num veículo atractivo, capaz de aliciar e conquistar os seus utilizadores, bem como valorizar a imagem da organização.

O objectivo é Design criativo e elegante.

Vantagens na utilização empresarial de Dashboards

Existem fundamentalmente três grandes vantagens na utilização empresarial de Dashboards:

- Monitorizar a performance dos principais indicadores.

- Promover a visualização inteligente da informação.

- Conquistar os destinatários para o processo de monitorização.

A utilidade de cada um dos aspectos referenciados atrás poderá ter importância diferente em função das prioridades actuais de uma organização. Em organizações sem práticas de monitorização, o Dashboard pode constituir um elemento cativador dos potenciais destinatários. O seu layout sintético e elegante é francamente aprazível e atrai as atenções.

Acrescem ainda outras vantagens (algumas, por vezes, consideradas desvantagens) também importantes: aumentar a transparência na comunicação dos resultados, alargar o público-alvo com acesso à performance interna, simplificar o processo de monitorização, é instrumento relativamente barato, etc.

Tag Cloud Map

O Tag Cloud Map permite visualizar a frequência com que as palavras surgem num determinado texto ou ver as relações entre uma coluna de palavras e de números. Para diferenciar os dados, podem ser utilizados diferentes fontes e cores. A dimensão do texto identifica o nível de frequência que as palavras surgem num determinado texto. Quando maior for a palavra, maior será a frequência com que ela surge.

O gerador de nuvens de palavras foi inicialmente apresentado por Jonathan Feinberg no http://www.wordle.net/.

domingo, 2 de maio de 2010

A cor melhora a qualidade da informação


Quando correctamente aplicada, a cor melhora a qualidade da informação e clarifica a sua comunicação. No entanto, se a cor for mal utilizada, poderá gerar confusão, retirar utilidade e desvalorizar o Dashboard.

Existem regras básicas que permitem que um utilizador sem competências em matéria de design possa construir Dashboards que respeitem os princípios mais elementares da utilização das cores, quer no desenho geral do layout do Dashboard quer também na formatação dos instrumentos gráficos que o compõem.

É frequente ver Dashboards que têm a informação certa para a gestão, mas que falham na sua apresentação. Percebe-se facilmente que a construção visual foi feita sem apoio de um especialista em comunicação visual.

Saber escolher o gráfico certo


A escolha do modo de apresentação gráfica da informação não é uma decisão aleatória. A própria preferência da utilização de gráficos ou tabelas está dependente da forma como pretendemos comunicar os nossos números. As tabelas são um formato que pode funcionar muito bem quando necessitamos de expor números em particular ou quando queremos apresentar informação com um grau mais elevado de detalhe.

Os gráficos são excelentes para expor desenvolvimentos, padrões, grandezas e correlações.

No ambiente dos Dashboards, os gráficos são quase sempre a primeira escolha, pelo que as tabelas e matrizes tendem a ficar para segundo plano. Não significa que sejam eliminadas, apenas constituem um segundo nível de informação.

A escolha do gráfico certo, bem como a sua configuração visual, são aspectos fundamentais que podem fazer a diferença no sucesso ou fracasso do Dashboard.

Elegância do Design de Dashboards

A elegância é talvez a característica menos abundante na maioria dos Dashboards que se vê actualmente. É também um dos aspectos que gera mais discussão, já que o conceito de elegância pode ser contestado. A elegância do layout do Dashboard esta estreitamente ligada a aplicação de design. Sabemos que Dashboards elegantes cativam os seus destinatários e que esta característica pode ser um dos pilares para a introdução com sucesso de um sistema de monitorização.

Dashboards elegantes têm essencialmente as seguintes características:

- As cores utilizadas são as mais adequadas.

- O layout do Dashboard é utilizado de forma lógica e arrumada.

- Os instrumentos visuais utilizados são os mais adequados para a mensagem que se pretende transmitir.

- Não existe ruído visual.

A novidade dos Tweetboards

Imagine um Dashboard sem gráficos, com apenas 8 a 10 linhas de texto e menos de 200 caracteres. Isto é um Tweetboard. Na prática, um Tweetboard não é mais do que um texto que verbaliza as principais conclusões de análise de um Dashboard.

Exemplo de um Tweetboard de uma Empresa comercial




Os entusiastas do Tweetboard afirmam que, hoje em dia, os Dashboards têm demasiada informação, pelo que se perdeu uma das suas principais linhas caracterizadoras, que consistia em conseguir entregar um ponto de situação sobre a performance quase instantaneamente. Neste contexto, o uso do Tweetboard é fundamentado pela sua capacidade de garantir que o foco do utilizador se centre exclusivamente nas conclusões da leitura imediata de linhas de texto, pelo que pode prontamente começar a equacionar as suas decisões. Em conclusão, os defensores do Tweetboard afirmam que os Dashboards deixam que seja o destinatário a interpretar as conclusões dos números, enquanto o Tweetboard elimina este passo, já que ele é a conclusão da narrativa da performance.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Gráficos Sparklines


Sparklines: Intense, Simple, Word-Sized Graphics” 
Edward Tufte



Os gráficos Sparklines foram introduzidos por Edward Tufte,, autor do livro - The Visual Display of Quantitative Information - onde apresenta aspectos surpreendentes no design de informação gráfica.

As Sparklines são na prática gráficos de linhas (quase sempre), simples, condensadas, praticamente da dimensão das palavras, que apresentam a evolução temporal de uma determinada métrica. Neste modelo de gráfico, retira-se um conjunto de informação redundante (por exemplo: eixos, escalas, gridlines linhas limite e legenda) e consegue-se obter um efeito surpreendentemente eficaz. A simples evolução da linha é suficiente para que se perceba a forma como um determinado indicador tem evoluído ao longo de um intervalo de tempo.

Download dos gráficos Sparklines

domingo, 4 de abril de 2010

Dashboard - Performance de acções

Exemplo de um Dashboard para monitorização de títulos de bolsa.


Courtesy of Panopticon - Dashboard com Horizon Graphs - http://www.panopticon.com/

Monitorização da Performance Organizacional

Construir um modelo interno de suporte à monitorização estratégica e operacional, orientado para a prestação de contas aos Stakeholders.



Na elaboração deste livro, esteve sempre presente um conjunto de preocupações que tinha por objectivo garantir a transmissão efectiva de uma experiência real, alcançada durante os últimos sete anos, na definição, implementação e gestão de modelos de monitorização da performance organizacional. Pretende-se assim apresentar um livro de carácter estritamente prático, contemporâneo quanto aos desafios actuais, funcional na esfera pública e privada, de leitura rápida, capaz de responder de forma objectiva às principais questões dos gestores das organizações e respectivos responsáveis pela condução dos processos de monitorização da performance organizacional.

As questões são muitas:

- Como convencer a organização a monitorizar a performance?
- Qual o modelo de monitorização a utilizar?
- Como garantir uma monitorização adequada, autónoma, flexível e simples?
- Quais os aspectos chave da implementação do modelo de monitorização?
- Quais os principais erros cometidos na implementação da monitorização?
- Quem deve estar envolvido na definição e gestão do processo de monitorização?
- Quais as funções do responsável pela monitorização?
- Como definir bons objectivos organizacionais?
- Quais os indicadores mais eficazes?
- Como utilizar indicadores avançados e perspectivar o futuro?
- Como negociar metas ambiciosas e sustentáveis?
- Pode-se monitorar a actividade sem estabelecer metas?
- Qual a frequência com que se deve acompanhar a performance?
- Como registar e recolher a informação referente aos resultados?
- Como credibilizar as fontes de informação?
- Como configurar um report de monitorização?
- Qual a estrutura das reuniões para discussão da performance?
- Quem participa e quais os papéis nas reuniões de acompanhamento?
- Quais os requisitos essenciais de um sistema de informação de apoio à monitorização?
- Como construir um manual de procedimentos para regular a monitorização?
- Quais os aspectos críticos na construção de um dashboard?
- Quais os gráficos mais eficazes para comunicar os drivers da organização?
- Qual o layout mais eficiente na configuração de um dashboard?
- Etc…

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Gráfico Bubble map

O Bubble map apresenta um conjunto de dados numéricos através de círculos. Pode ser especialmente útil quando se trabalha com muita informação que pode ser analisada sob diferentes perspectivas. É relativamente similar ao gráfico Treemap. A dimensão do círculo representa um determinado valor pelo qual se pretende destacar o dado em si. A posição dos círculos não significa nada em especial, já que o seu posicionamento é feito exclusivamente para minimizar os espaços mortos entre eles. No exemplo em baixo, apresenta-se o nível do PIB por país em biliões de USD. As cores são utilizadas para explicar o índice dos indicadores de desenvolvimento humano.

Courtesy of Many Eyes- Bubble map -http://www.manyeyes.alphaworks.ibm.com/